Quando nossos corpos se colidem, o frio do meu corpo some, com calor do dele. Nossos lábios se encontram, e fico totalmente fragilizada, me entrego a pensamentos, fujo da realidade. Meus olhos vão de encontro aos dele, castanho escuro, são profundos e reveladores, pena que não leio pensamentos. Nós estamos conscientes, e sabemos o que estamos fazendo.
Ainda são três da tarde. Um vento frio vem de fora da sacada, com sua mão ainda em minha cintura, leva-me junto a ele, e fecha a porta da sacada. Seus dedos entrelaçam-se em meu cabelos, segurando meu rosto junto ao dele.Uma das mãos desceu por minhas costas,apertando-me mais contra seu peito,movendo-se bem devagar envolveu minha cintura,acompanhando meu quadril e descendo por minha perna,contornando meu joelho .Ele parou ali,e mão enroscando-se na panturrilha.De repente ele puxou minha perna ,enganchando-a em seu quadril.Por um instante parei de respirar.
Segurou meu rosto nas mãos, inclinando-o para que sua boca chegasse ao meu pescoço. Minha respiração era alta de mais – era quase constrangedor, mas eu não me importava o suficiente para ficar envergonhada. Ele puxou meu rosto e meus lábios moldaram-se aos dele.
Talvez tenha sido apenas um sonho, talvez seja algo esteja próxima a realidade. Deixa o tempo dizer, deixa o destino resolver, o que deve ser.
Trechos de eclipse incorporam e finalizam o meu sonho.
By: @bre_power
